Para este ano, o valor investido no pavilhão foi de mais de R$250 mil
Contemplar os produtores da agricultura familiar além de artesãos de todo o País é um dos focos da Tecnoshow COMIGO. Por isso, este ano, o Pavilhão de Agricultura Familiar e Artesanatos contou com um investimento de mais de R$250 mil em melhorias estruturais.
“O valor de investimento foi direcionado para fazer toda a cobertura, piso, entre outras melhorias, porque anteriormente tudo ocorria na grama, e se fosse um ano igual esse, com chuva, teríamos muitos problemas”, diz o coordenador de infraestrutura da Tecnoshow.
Criada em 2007, a ACAFA, uma Associação de agricultores e artesãos de Santa Vitória, Minas Gerais, que está participando da feira, surgiu com o objetivo de auxiliar as famílias locais a terem uma renda extra. Mesmo a quase 240km de Rio Verde, a Associação participa a cerca de 10 anos da Tecnoshow. “É uma feira de muita importância, que valoriza o nosso trabalho. E a gente vende muito bem, tanto que, se tivesse mais umas duas vezes por ano, não precisaríamos nos preocupar em fazer outra renda. E cada ano que passa a gente percebe melhorias e esse ano superou todos os anteriores. Estamos muito felizes. Além disso, em relação às vendas, cada ano que passa superamos nossas expectativas”, diz a presidente da Associação, Francisca Soares.
Trabalhando com artesanato há mais de 15 anos, Idelma Arantes de Souza, é uma das quatro integrantes do grupo AMARV, de Rio Verde, que se reúne há cerca de oito anos na Tecnoshow para a venda dos produtos confeccionados especialmente para a feira.
“Participar é sempre muito bom e muito prazeroso. Para todos nós que gostamos de trabalhar com artesanato é um meio de venda relevante, porque na cidade não existem lugares para mostrarmos nossos trabalhos, então aqui é uma ótima oportunidade”, conta Idelma.
Além de trocas ricas com os visitantes, os expositores também acabam criando laços entre si. “Mesmo nos vendo uma vez por ano, é como se fossemos uma família. E é sempre assim, um ajudando o outro”, conclui.
Mais de 1.700km rodados. Essa foi a média do percurso feito pela artesã Gleicimar Silva e seu esposo, proprietários da GJ Artesanatos, que trabalham com artesanatos de madeira em Rondônia e estão pelo segundo ano no evento. Ela conta o que motivou a vinda. “Os amigos sempre falaram da relevância da Tecnoshow, e como vivemos da participação em feiras, nos propomos essa nova experiência. E este ano a estrutura está muito melhor em relação ao espaço, bem mais aconchegante e arejado, e as vendas também estão fluindo bem. Com certeza pretendemos voltar”.
Já Guilherme Wagner, artesão da Art com Pedra, produz quadros de pedraria e veio do Espírito Santo para participar pela primeira vez da feira. Com mais de 1.500km de percurso até Rio Verde, Guilherme marca presença desde antes da pandemia. “Para mim é uma feira bonita, muito gostosa de fazer. Realmente quem participa se apaixona e quer voltar, assim como foi comigo”, comenta.
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