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Eduardo Salgado fala sobre boas práticas para aumentar produtividade de soja e milho

Engenheiro Agrônomo deu início à programação de palestras no auditório 1, da Tecnoshow COMIGO



Para potencializar a produção de grãos em território nacional, o produtor brasileiro deve se atentar às boas práticas de manejo, como apontou o Engenheiro Agrônomo e Consultor Técnico Brasil e Paraguai, Eduardo Salgado, ao decorrer da palestra “Boas práticas para altas produtividades de soja e milho”. A apresentação marcou o início da programação de palestras do Auditório 1, da Tecnoshow COMIGO. A feira tem agenda confirmada para até o dia 12 de abril, no Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO).


Como explicou o profissional, ao desenvolver uma linha de conexão entres os dois cultivos, o milho tem uma capacidade de transformação e produtividade mais segura, já a soja apresenta um desenvolvimento que demanda certos cuidados. “É preciso que trabalhemos esses dois cultivos separados, porque, de repente, tirar adubo da soja é melhor do que colocar. Já no milho, colocar mais, às vezes, é melhor. São plantas totalmente distintas, com comportamentos e formas de absorção diferentes que, no entanto, o que se faz na primeira influencia na segunda”, detalhou o profissional.


Neste cenário, é de suma importância para um cultivo eficiente e assertivo ações como análise de solo e de nutrientes, descompactação física, uso de matérias orgânicas e contagem populacional das plantas.


“Se estamos trabalhando com nutrição dentro da lavoura, por exemplo, pode ocorrer um aumento de população. De forma prática, se o produtor plantar até fevereiro, que é uma época mais favorável, pode se observar populações acima de 60 a 65 mil plantas por hectare”, explicou Salgado.


Essa alta, como também frisou Salgado, exige do produtor atenção especial à proteção dos cultivos, o que demandará a utilização de diferentes moléculas, como triazol e carboxamida no controle de doenças como cercóspora e mancha branca.


“É importante proteger essas plantas das doenças que, com o passar do tempo, se desenvolvem de forma cada vez mais severas. A Bipolaris maydis, por exemplo, tem causado muitos problemas no Mato Grosso”, analisou, ao frisar que o desenvolvimento das safras está diretamente ligado ao bom desempenho do produtor ao identificar e lidar, de forma estratégica, com os gargalos da produção.

 

 

 

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