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Especialistas abordam conciliação do controle químico e biológico por meio da agricultura regenerativa

  • sitetecnoshowcomig
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

O agronegócio é cobrado constantemente para aplicar soluções mais sustentáveis na produção de alimentos. Quando antes o modelo tradicional era regra, agora esse leque se expandiu e inclui vários modelos de produção, entre eles, a agricultura regenerativa.


“A ideia de sustentabilidade na agricultura começou a ser debatida no meio acadêmico em 1977, nos Estados Unidos. Desde lá já se sabia dos impactos da atividade no meio ambiente e suas consequências para o futuro. Hoje, entendemos que existem bilhões de anos de ciclos na natureza e que, apesar do impacto da agricultura, não somos os vilões das mudanças climáticas. Se não fossemos nós produzindo alimentos de forma cada vez mais produtiva, estaríamos em uma condição pior que hoje”, resumiu o presidente da Muvi, Paulo Bufon, na condução do painel “Mitos e Verdades da Agricultura Regenerativa”, realizado no último dia da Tecnoshow COMIGO 2025, no Auditório 2.


Proprietário da Fazenda Tropical, Erick Van Den Broek participou do painel e contou que a Fazenda Tropical, que está na vanguarda do desenvolvimento de técnicas de manejo de agricultura regenerativa, iniciou a introdução da agricultura regenerativa em 1985. Com testes e ajustes a cada plantio, foi possível reduzir o uso de fungicidas em 85% da área da propriedade no último ano. “Constatamos ótimos resultados em termos de produtividade e rentabilidade com a redução – e não a anulação – de químicos”, resumiu.


O resultado decorrente desse monitoramento constante e do ajuste fino do balanço de componentes dos produtos aplicados na lavoura da Fazenda Tropical são exemplos do quanto é importante estudar as interações químicas e biológicas para garantir a segurança da aplicação. Na visão do professor do Instituto Federal de Goiás (Campus Rio Verde), Alaerson Geraldine, integrante do painel no Auditório 2, entender essa compatibilidade é um dos maiores saltos que esse ramo precisa dar nos próximos anos.


“A biotecnologia está entregando muito resultado, mas estamos em um impasse: como melhorar a compatibilidade desses materiais?”, disse e acrescentou: “Além disso, em nossos estudos, constatamos que uma das características nas quais precisamos prestar mais atenção ao avaliar a eficiência da mistura é o vigor e a viabilidade da planta, ou seja, quanto e como ela vai crescer em uma determinada janela de tempo”.


O painel ainda recebeu o diretor Executivo do Instituto Goiano de Agricultura (ICA), Antônio Jussiê, que reforçou a fala do proprietário da Fazenda Tropical e do professor do Instituto Federal de Goiás: “A agricultura regenerativa envolve um processo gradual, começando pela avaliação do solo para avaliar o que será aplicado, entre químicos e biológicos, visando alcançar a produtividade necessária. Essas aplicações em conjunto são uma boa estratégia para obter melhores resultados, mas é importante entender qual organismo é compatível com qual molécula química, pois não adianta aplicar um produto que vá perder a eficácia quando agir em campo”, finalizou.

 
 
 

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